Estilo minimalista de decoração

Minimalismo vai além de paredes brancas e pouca mobília. Ao adotar esse estilo em casa, também se aprende a viver somente com o necessário, com estratégias de organização e funcionalidade.

A seguir, explicaremos o que é, de fato, o minimalismo, suas origens, principais características e como aplicar o estilo na decoração da sua casa. Confira!

Origens do minimalismo

Com origem predominantemente japonesa, o minimalismo surgiu no início do século 20, com uma série de movimentos culturais e artísticos que se inspiraram na simplicidade do Japão.

Após a década de 1920, mais especificamente depois da Primeira Guerra Mundial, os primeiros arquitetos começaram a explorar linhas mais simples, formas geométricas e poucos estímulos visuais. Grandes nomes a serem citados são o alemão Mies van der Rohe e o americano Buckminster Fuller — dois arquitetos que trabalharam o estilo na época.

A ideia agradou muita gente e, na década de 1960, a proposta ganhou força novamente nos Estados Unidos. A tendência minimalista estava de volta para projetar espaços decorados com poucos objetos, subtraindo tudo aquilo que era, de certo modo, desnecessário. Essa tendência perdura até hoje.

Características do minimalismo

O que não tem utilidade deve ficar de fora da casa. São mantidas apenas as coisas que podem ser, de algum modo, úteis para o dia a dia de quem usa o ambiente. Esteticamente, linhas retas, formas simples, cores neutras e mobiliário com um design mais limpo e funcional são características do minimalismo.

Os espaços minimalistas também costumam ser espaçosos e aerodinâmicos, com uma forte presença de materiais emprestados do estilo industrial, como o vidro, o aço e o cimento queimado.

Como aplicar a tendência minimalista na decoração

Para uma casa minimalista, é importante adotar uma postura também minimalista. Olhe para a sua casa e analise se você realmente precisa de determinados pertences, móveis ou itens de decoração em excesso.

Após se livrar do supérfluo, aprenda como compor uma decoração minimalista:

Cores claras e neutras

O primeiro passo para aderir à tendência minimalista é repaginar a tonalidade dos ambientes para cores mais neutras e claras — branco, bege, marfim, gelo e cinza-claro, por exemplo.

Vale ressaltar que é permitido incluir paletas mais fortes, escuras ou vivas, contanto que isso seja feito com moderação. Uma sala toda branca com detalhes pretos na decoração, por exemplo, deixa a atmosfera charmosa e elegante. Sabendo dosar a quantidade de tons adicionais ou contrastantes, você consegue resultados únicos, ainda que dentro do minimalismo.

Poucos móveis e objetos

Quanto menos itens você tiver em sua mobília e decoração, melhor. Os móveis multifuncionais, aqui, são uma boa escolha: bancos ou mesas de centro que também servem como locais para armazenar pertences são soluções inteligentes para aproveitar o espaço e o móvel em si, além de deixar os pertences pessoais fora de visão.

O que também faz parte da tendência minimalista é a ausência de muitas divisões nos ambientes, que podem ser delimitados com bancadas, estantes ou outros móveis, como sofás. A ideia é criar uma composição que proporcione uma vivência otimizada aos moradores, sem desordem, excessos e estresse.

Evite a mistura de materiais e estampas

Nada está terminantemente proibido, mas, como o minimalismo preza pela simplicidade, vale eleger apenas um material e torná-lo o principal da sua decoração. Se você quiser fazer uma combinação, prefira utilizar um único tipo de revestimento, por exemplo, variando apenas as cores ou texturas do restante da decoração.

Veja algumas sugestões de cerâmicas Pointer com superfícies minimalistas:

• Metropolitan: reproduz o cimento queimado em tons urbanos de branco e cinza;
• Alevana Champagne, da linha Mediterrânea: madeiras das florestas de clima mediterrâneo são leves e têm tons claros, ideais para uma decoração com estilo minimalista;
• Urbana: é um concreto contemporâneo com superfície suave, para ambientes neutros e atuais;
• Origami, da linha Decora Branco: traduz a perfeição da arte secular japonesa de dobraduras em papel em um relevo em cerâmica. Para criar texturas em paredes, sem abrir mão do minimalista branco, esse revestimento representa muito bem a essência minimalista japonesa;
• Neutra: superfícies básicas são essenciais, como o Clássico Branco e o Clássico Cru, lisos, para um ambiente muito versátil.

Com a predominância de tons neutros e claros, além de móveis simples e de acabamentos limpos, até dá vontade de adotar alguma estampa aqui ou ali. Mas para manter o estilo minimalista, é bom manter o equilíbrio. Lembre-se de que a tendência minimalista pede menos estímulos e mais tranquilidade aos olhos.

Iluminação

Uma característica forte do minimalismo é a boa iluminação — tanto a natural quanto a artificial. Para que os espaços fiquem de acordo com todos os aspectos anteriores, é necessário ter um jogo de luzes bem distribuído e, de preferência, com lâmpadas de LED (mais duráveis e econômicas).

Escolha pontos de luz, luminárias, lustres e pendentes de cores neutras, sem contornos rebuscados e em um material condizente com o restante da decoração. Isso valoriza a estética minimalista, contribuindo para a proposta sem roubar a cena.

A tendência minimalista combina muito bem com rotinas atribuladas e uma agenda cheia. Diante disso, nada melhor do que um estilo de decoração que vá de encontro à funcionalidade que o dia a dia moderno pede, concorda?

Se você gosta da ideia de adotar o estilo minimalista em sua casa, que tal ter uma prévia de como ela pode ficar? Utilize o nosso simulador de ambientes e teste as possibilidades até encontrar a sua composição ideal!