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Dry-wall: o que é, como é instalado e como aplicar revestimentos

Dicas técnicas
Autor: Pointer - Data:

O dry-wall é um material bastante versátil. Como vem pré-fabricado e menos espesso que o tijolo, oferece diversas possibilidades para personalizar os ambientes.

Além disso, é econômico e torna as obras e reformas mais rápidas e limpas.

Se você ainda tem dúvidas sobre o uso desse material, fique com a gente até o fim e descubra ainda como aplicar revestimento sobre dry-wall.

O que é dry-wall?

Placas de gesso pré-fabricadas permitem obra mais rápida e limpa [Imagem: Freepik]

Quando se fala em dry-wall, muita gente associa às placas de gesso. Afinal, esse é o jeito mais comum de usar o material no Brasil.

Porém, esse é, na verdade, um sistema de construção a seco, ou seja, que usa pouca ou nenhuma água. Começou a ganhar popularidade no início do século XX nos Estados Unidos, onde ainda é muito usado.

Basicamente, consiste no uso de perfis, material para tratamento acústico e as placas de gesso.

Elas são pré-fabricadas e encapadas com papelão ou fibra de vidro. Sua fixação é em estruturas de aço galvanizado, quando a finalidade é a construção de casas ou prédios.

No entanto, no Brasil o dry-wall é muito usado para o rebaixamento de teto e para a construção e decoração de paredes.

As vantagens do dry-wall

O dry-wall apresenta alguns benefícios quando comparamos com a alvenaria. Por exemplo, a construção se torna mais rápida e barata.

Além disso, há menos sujeira durante o processo. O desperdício de material também tende a ser menor do que com a alvenaria.

Sem falar que há diversas tecnologias e técnicas de aplicação, que possibilitam o uso das placas de gesso em diferentes ambientes e com diversas finalidades.

Entre os variados usos do dry-wall estão:

  • Esconder tubulações aparentes;
  • Cobrir falhas na construção;
  • Vedação interna e forros;
  • Construção de paredes;
  • Rebaixamento de teto;
  • Engrossar paredes;
  • Entre outros.

Já no quesito manutenção, o dry-wall também apresenta a vantagem de ter reparo fácil.

Assim, em caso de problemas em um cano, por exemplo, não vai ter aquele quebra-quebra de parede. Basta acessar a parte específica e depois fazer o reparo somente naquele pedaço.

6 principais dúvidas sobre dry-wall

O dry-wall chegou ao Brasil na década de 1970. Porém, é considerado uma técnica subutilizada por aqui.

Isso se deve não só ao fato da alvenaria ser muito popular, mas também à falta de conhecimento e de capacitação dos profissionais.

Contudo, há diversas empresas especializadas que oferecem esse tipo de serviço.

E se você tem dúvida sobre a utilização do material, aqui vão as respostas para algumas das questões mais populares. Acompanhe!

1. Dry-wall é resistente?

Apesar de menos espesso que um tijolo, dry-wall é bastante resistente [Imagem: Freepik]

Para começar, o produto passa por testes de impacto e desempenho, seguindo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Portanto, apesar de não ser muito espesso, o dry-wall é bastante resistente. Pode ser usado em paredes com portas e até com móveis e bancadas fixadas.

As especificações das placas e o tipo de instalação devem ser determinadas por um profissional, que vai avaliar todas as condições, garantindo não só a beleza, como também a resistência.

Quanto à umidade, é bom saber que o dry-wall pode ser instalado em áreas internas como cozinhas e banheiros.

Há materiais específicos, capazes de repelir a água, evitando danos por respingos ou vapor, por exemplo.

Porém, para o uso em áreas com contato direto com a água, como no box do banheiro, o dry-wall precisa passar por um processo de impermeabilização.

Vale lembrar ainda que a durabilidade do material é indeterminada. Sendo assim, se houver uma boa instalação, não há com o que se preocupar. Até porque, o dry-wall também é resistente a fungos, insetos e ao fogo.

2. É possível garantir o isolamento térmico e acústico?

Sim, o dry-wall tem bom desempenho quando o assunto é isolamento termoacústico. Entretanto, é possível potencializar essas características. Para isso, basta incluir lã de rocha ou de vidro entre duas placas.

3. Dá para fixar móveis e objetos?

Essa é uma das principais dúvidas, e um dos motivos que levam as pessoas a desistirem do dry-wall.

No entanto, o que nem todo mundo sabe é que dá para fixar móveis, quadros, bancadas e ar-condicionado, por exemplo.

Contudo, existe um limite de 50kg/m². Mais do que isso, é necessário fazer a fixação na estrutura que fica entre as placas, que pode ser de metal ou madeira. A mesma em que são fixados os parafusos das placas de gesso.

4. É difícil passar tubulações?

Em paredes de dry-wall, é possível passar tubulações e canos [Imagem: Freepik]

Em qualquer obra, sabemos que há tubulações de instalações elétricas, hidráulicas e de comunicação, por exemplo.

Ao optar pelo dry-wall, é possível manter as passagens de eletrodutos e canos previstos no projeto.

Nesse caso, a fixação é no interior da estrutura, por meio de perfis de aço galvanizado.

5. Dry-wall é mais caro que alvenaria?

O custo do material em si pode ser um pouco mais elevado. No entanto, essa conta precisa incluir outros fatores como tempo de execução, desperdício e mão de obra.

No caso do dry-wall, como as placas já vêm prontas, há pouco desperdício, menos sujeira e entulho, o que facilita todo o processo. Além disso, a instalação é muito rápida e limpa.

6. Dá para usar revestimento no dry-wall?

Uso de cerâmica em dry-wall torna material mais versátil. No ambiente, parede é em Stellar Line Grey e piso em Stellar Grey, ambos da linha Stellar

O dry-wall pode ser receber revestimento cerâmico assim como uma parede de alvenaria.

Dá para assentar cerâmica comum, Supercerâmico, pastilhas e por aí vai. Sem falar na possibilidade de pintar ou fazer uma textura, como grafiato.

Como assentar revestimento no dry-wall?

Aplicação de cerâmica no dry-wall é parecida com o processo em alvenaria [Imagem: Freepik]

Agora que você já sabe que dá para assentar revestimento cerâmico no dry-wall, pode estar se perguntando como isso é feito.

Bom, não há mistério. Acompanhe o passo a passo:

  1. Certifique-se que está usando placa verde resistente à umidade da argamassa.
  2. Confira a montagem das placas, seus acabamentos e se estão totalmente planas. Veja ainda se a estrutura suporta o revestimento que você escolheu ou se precisa de um reforço.
  3. Trate as juntas das placas da forma adequada e espera secar totalmente.
  4. Compre uma argamassa específica, que seja capaz de fixar bem a cerâmica, como AC3.
  5. Misture o produto e passe com o lado liso da desempenadeira, até 2m².
  6. Com o lado dentado da desempenadeira, forme os cordões sobre a base em um ângulo de 60º.
  7. Se a cerâmica for maior que 30×30, aplique a argamassa também no verso do revestimento (colagem dupla), seguindo o mesmo passo a passo.
  8. Então, aplique o revestimento, pressionando sobre a base. Com um martelo de borracha, bata para amassar os cordões.
  9. Limpe as sobras de argamassa o quanto antes.
  10. Quando secar, é hora de aplicar o rejunte e, então, fazer a limpeza final.

Por falar nesse assunto, você sabe quais cerâmicas estão em alta? Continue no blog e confira a tendência dos revestimentos geométricos.