Para alcançar o melhor resultado possível em uma obra de construção ou reforma, é preciso especificar tudo nos mínimos detalhes. E isso se aplica inclusive à etapa de acabamentos, na qual o projeto de paginação de piso (e também de parede) se faz essencial.
Explicando desde já: o projeto de paginação de piso nada mais é que a esquematização da forma como os revestimentos devem ser assentados nas superfícies, nele é feita a indicação da placa mestra, a primeira a ser colocada no local e que irá orientar as outras. Sempre representada em planta baixa, a paginação obedece a vários critérios diferentes.
Continue acompanhando nosso post para conhecer os sete esquemas de paginação mais interessantes para o piso da sua casa!
1. Alinhada
Esse provavelmente é o padrão de paginação de piso mais conhecido. Nesse estilo, todas as peças de revestimento são assentadas de maneira regular, com bordas alinhadas entre si. É uma paginação das mais simples de compor, contribuindo para dar ao ambiente uma atmosfera mais racional e estável.
No projeto, a paginação de piso deve ser feita de maneira a evitar ao máximo o excesso de corte das placas, o que pode causar grande desperdício de material — e consequentemente de dinheiro.
Os grandes formatos e os supercerâmicos quadrados são os revestimentos que apresentam melhor resultado nesse tipo de aplicação, proporcionando também amplitude visual a qualquer espaço, mesmo aos mais compactos.
2. Vertical
Apesar de muito utilizado em paredes, é um tipo de paginação um pouco incomum para pisos. Feito com revestimentos retangulares, esse padrão tem como eixo os lados de maior medida das placas, para assim causar o efeito de verticalidade.
Assim como o tipo anterior, essa paginação mantém as bordas dos acabamentos alinhadas, passando uma sensação de regularidade e estabilidade.
Quanto maior for proporção entre as medidas dos revestimentos, mais o efeito vertical será agravado. Isso significa que um acabamento que mede 30 x 90 centímetros tem mais poder de verticalizar uma superfície que um outro de 30 x 60 centímetros, por exemplo.
3. Horizontal
Ao contrário da paginação vertical, essa variação dispõe os revestimentos com suas maiores medidas alinhadas de acordo com o eixo horizontal. O resultado surge em forma de aumento visual da largura da superfície.
Um ponto em comum entre ambas as paginações é que a horizontal também é muito usada em paredes, especialmente em ambientes mais compactos, como banheiros. Outro aspecto semelhante à paginação vertical é que acabamentos com maiores proporções entre suas medidas acentuam a horizontalidade.
Vale lembrar que, devido ao alinhamento das peças, o percentual de desperdício das paginações até aqui é de cerca de 10%.
4. Diagonal
Já na paginação de piso diagonal, peças normalmente em formato quadrado são assentadas de acordo com um eixo inclinado em 45°. Esse tipo de paginação traz uma sensação de movimento ao ambiente e uma personalidade mais dinâmica.
Uma desvantagem da paginação diagonal é que ela gera muitos cortes durante a execução dos serviços, o que pode resultar em uma perda de 20% a 25% do material. No entanto, um ponto positivo (e curioso) é que o alinhamento diagonal das placas é capaz de reduzir o ruído causado por rodas de carrinhos ou malas.
Apesar dos eventuais desperdícios, trata-se de uma distribuição de revestimentos que se adapta muito bem a quase todo tipo de ambiente residencial de longa permanência, tais como quartos, cozinhas, salas de estar e jantar, assim como em espaços comerciais e corporativos.
5. Espinha de peixe
Bastante popular em outras regiões do mundo há muito tempo, a paginação de piso do tipo espinha de peixe tem sido resgatada nos últimos anos, ganhando popularidade rapidamente em projetos de diversas nacionalidades. Esse esquema é feito com peças retangulares pequenas, assentadas em zigue-zague e inclinadas a 45°.
Durante muitas décadas, essa opção foi utilizada quase que com exclusividade para a paginação de pisos de madeira, mas agora entrou também para o universo dos revestimentos cerâmicos e azulejos. Confere aos ambientes um clima ao mesmo tempo clássico e moderno, com irreverência e sofisticação ímpares.
Algumas complicações dessa paginação são a necessidade de mão de obra especializada para realizar tanto o assentamento quanto os cortes necessários nas peças, além do desperdício, que pode chegar a 30%.
6. Escama de peixe
Assim como a espinha, a paginação em escama de peixe também é ao mesmo tempo elegante e divertida. A diferença aqui é que os acabamentos são encaixados um no sentido vertical e o outro no sentido horizontal, obedecendo sempre ao ângulo de 90° entre eles.
As demais peças seguem essa orientação, compondo um efeito em diagonal na superfície. Já a espinha de peixe, mesmo com o zigue-zague, é feita em paralelo à parede.
Outros pontos comuns, além do resultado encantador, são a exigência de mão de obra bem treinada para executar o serviço e o volume de perda de material, que permanece em torno de 30%.
7. Transpassado
A paginação de piso com transpasse consiste em placas instaladas lado a lado, mas deslocadas de modo a desencontrar os finais. Esse padrão teve origem na necessidade de alcançar melhores resultados estéticos e funcionais, apesar das possíveis empenas nas placas de revestimentos — principalmente os de formato retangular.
Com a evolução da tecnologia das fabricantes, esse tipo de imperfeição diminuiu significativamente. Hoje, os pisos transpassados são preferência de muitos consumidores devido à qualidade do efeito final.
Transpasse padrão
O transpasse padrão desencontra as peças com no máximo 15% de sua medida. Assim, se a primeira placa tem como medidas 20 x 120 centímetros, o desencaixe da segunda deve ser de até 18 centímetros em relação ao revestimento anterior. A terceira, por sua vez, retorna ao alinhamento com a primeira, de maneira a tornar o efeito regular.
Esse é o tipo ideal de transpasse para os grandes formatos de revestimentos retangulares, como os modelos que reproduzem aparência de madeira.
Os espaços pequenos precisam ter um projeto de paginação muito bem pensado e executado, de modo a valorizar suas melhores características. Já em locais mais amplos, é possível fazer composições mais ousadas, misturando paginações e materiais diferentes, de acordo com as preferências pessoais dos usuários.
Atenção: a paginação de piso e parede deve sempre ser feita por um arquiteto. Afinal, esse é o profissional mais bem preparado para juntar as necessidades funcionais e estéticas dos clientes em projetos personalizados, adequados para cada ambiente.
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