Dia do Arquiteto: histórias de profissionais que ajudam a construir sonhos
Dicas PointerDesde 2018, o Dia do Arquiteto, comemorado em 15 de dezembro, faz parte do calendário oficial brasileiro — homenageando o dia do nascimento de Oscar Niemeyer.
A data representa toda a importância da profissão em relação à construção de cidades mais inclusivas e sustentáveis, com planejamento e desenvolvimento pensados a fim de ampliar a qualidade de vida das pessoas.
Para celebrar esse dia, resolvemos conversar com três arquitetos renomados, parceiros da Pointer, que nos apresentaram suas perspectivas em relação ao mercado e à profissão. A seguir, você confere o bate-papo com André Gobbo, Gizelly Bezerra e Antonio Raphael.
André Gobbo
Natural de Taubaté (SP), André Gobbo se casou com uma alagoana e virou nordestino de coração. Hoje, se divide entre Maceió e o estado de São Paulo. Quando criança, costumava brincar em um galpão de materiais de construção próximo à sua casa. Depois, uma reforma na casa de uma tia chamou a sua atenção — ele achava o máximo ver o pessoal construindo. Quando cresceu, quis saber como tudo funcionava, como as obras aconteciam e, então, decidiu fazer Arquitetura. Confira, a seguir, o que ele tem a dizer!
O que mais encanta você na profissão de arquiteto?
André Gobbo: É quando eu vejo o que eu projetei acontecendo, tomando forma. Geralmente, eu fotografo e faço vídeos de todas as etapas, para registrar o processo do meu pensamento virando realidade. Isso é muito gratificante.
Você tem atuação em Maceió e São Paulo. Como é o mercado da arquitetura nessas regiões?
André Gobbo: São muito bons, e eu estou sempre viajando para os dois lugares. Como nasci e fiz faculdade em Taubaté, muitas das minhas obras foram e são realizadas nessa região, que engloba São José dos Campos, Campos do Jordão, Ubatuba e também São Paulo capital. Quando fui morar em Maceió, conheci minha esposa, cuja família tem uma loja de materiais de construção. Acabei unindo o útil ao agradável e eles foram me repassando vários projetos.
E como é o mercado de maneira geral?
André Gobbo: Em Maceió, as pessoas que contratam um arquiteto, geralmente, são as que têm mais poder aquisitivo. Quem compra uma quitinete não está disposto a investir no profissional, por exemplo. O mesmo já não acontece em São Paulo — muitas pessoas que moram nessa região sempre querem consultar o arquiteto para saber se dá pra fazer alguma coisa legal, por mais que o imóvel seja enxuto. E isso reflete bastante as várias faces do mercado brasileiro de arquitetura.
Como é a sua relação com a Pointer?
André Gobbo: É muito boa, principalmente porque vende na Paragominas. Foi lá que eu conheci a Pointer e tive a oportunidade de conhecer a fábrica. Os produtos são de qualidade e o custo-benefício é muito bom. Todos os pedreiros que eu indico, que mostro o piso e que não conhecem, por exemplo, gostam do material.
O que você diria para um jovem que está pensando em se tornar arquiteto?
André Gobbo: Acredito que para ser arquiteto é preciso sonhar um pouco. Tem que ser criativo, então, quanto mais exercitar isso, mais vai crescer na profissão. Hoje em dia, vendo as lições de arquitetura, o diferencial é justamente criar coisas que ainda não foram criadas, com paginações, tipos de mobiliários ou uma forma diferente de colocar pisos e revestimentos.
Gizelly Bezerra
Para Gizelly Bezerra, a arquitetura foi amor à primeira vista. Ela estava pesquisando algo com que se identificasse, considerando o fato de que sempre gostou de criar. Então, acabou conhecendo referências de outros arquitetos e se apaixonou por esse mundo, pela ambientação, pelas texturas — tudo que envolvesse a questão da arquitetura sensorial (sua especialidade). Atuando em Caruaru, Vertentes e região (PE), ela nos conta um pouco mais sobre suas impressões a respeito da profissão.
O que você mais gosta na sua profissão?
Gizelly Bezerra: Acredito que a satisfação do cliente em ver o sonho dele sendo realizado por meio dos meus traços. Quando ele diz que ficou do jeito que sempre quis é como se eu realizasse meu sonho através do sonho dele.
Como é o mercado em Caruaru?
Gizelly Bezerra: Atuo em algumas cidades da região, mas sou natural de Vertentes, então também pego projetos nas cidades vizinhas. O mercado é bem complicado e difícil, pois a cultura daqui ainda pensa que a arquitetura é algo de alto padrão, coisa de gente de poder aquisitivo muito alto. Tento de alguma forma tirar essa visão e educar o cliente de que a arquitetura é para todo mundo.
Como é a sua relação com a Pointer?
Gizelly Bezerra: Em alguns home centers e em conversas com outros arquitetos, acabei descobrindo que a Pointer faz parte do grupo Portobello. Sempre entro no site, olho se tem coleção nova, lançamento novo. Por sinal, sempre indico os produtos da Pointer para os meus clientes, mostrando que é possível se apropriar da arquitetura com materiais de qualidade e com um ótimo custo-benefício.
O que você diria para um jovem que quer ser arquiteto?
Gizelly Bezerra: Eu gostaria de ter dito isso para mim, lá atrás: arquitetura e decoração são bem mais do que as pessoas de fora imaginam. Não é só desenhar — a gente planeja, ambienta, cria, desenvolve um projeto personalizado para cada cliente.
Eu diria para não focar somente no padrão da arquitetura, mas tentar humanizar o máximo possível a profissão. Saber que existem outras áreas, que você deve entender o produto, ir à obra. Entender que realmente a arquitetura não é só ficar no escritório, entre quatro paredes desenhando, projetando. É você ir atrás, conversar com o pedreiro, com o mestre de obras, saber como determinado material funciona.
Antonio Raphael
Quando tinha apenas 14 anos, Antonio Raphael vivenciou um grande acontecimento: a reforma da sua casa. Mas, ante disso, ele já tinha certa afinidade com obras. Um ano depois, começou a ler sobre a atuação do arquiteto, o que um engenheiro faz, construção civil e foi se encantando mais pela profissão. Hoje, de Teresina (PI) para todo o Brasil, ele vive seu sonho de infância e também compartilha suas ideias sobre o assunto.
O que mais encanta você na profissão?
Antonio Raphael: É ver o brilho nos olhos dos clientes quando estão acompanhando a execução do projeto. É muito gratificante ver a felicidade da pessoa que juntou toda a grana com sacrifício vendo o seu sonho ser executado.
Como é o mercado na sua região?
Antonio Raphael: Falando em construção civil, e mais precisamente em arquitetura, o mercado era muito bom há quatro anos, mas agora deu uma parada. Sou de Teresina e noto que, antes, a gente via obra em todo o canto. Hoje deu uma diminuída, mas ainda está sendo o suficiente. Por outro lado, os clientes estão exigindo cada vez mais profissionalismo, projetos com mais qualidade, mais precisão, e isso facilita o crescimento diário da profissão na minha região.
Como é a sua relação com a Pointer?
Antonio Raphael: Bem próximo ao meu escritório de arquitetura tem uma loja de material de construção que vende produtos da Pointer, e eu me encantei. Gostei do acabamento, então, sempre que eu posso, indico esse revestimento. No meu escritório, o banheiro é revestido pela Pointer. Ressalto os grandes formatos e a variedade de produtos — tem para todos os gostos.
O que você diria para um jovem que quer ser arquiteto?
Antonio Raphael: Vá em frente! A profissão de arquitetura é belíssima, encantadora, mas você precisa estudar muito, ler muito e entrar de corpo e alma na construção civil. É preciso se dedicar porque os clientes estão a cada dia mais exigentes.
Nada melhor do que ouvir quem realmente entende do assunto sobre o mercado para celebrar o Dia do Arquiteto, não é? Com as contribuições dos nossos parceiros André Gobbo, Gizelly Bezerra e Antonio Raphael, fica ainda mais claro como a arquitetura é essencial e tem construído uma relação cada vez mais democrática com os espaços, com as cidades e com as pessoas.
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