7 maneiras de economizar água ao construir ou reformar sua casa
Dicas PointerA água é um dos recursos naturais mais preciosos para a vida: precisamos dela para beber, cultivar, construir, fabricar. No entanto, a poluição e o consumo indiscriminado desse bem podem levar a consequências muito graves. Por isso, o mais indicado é encontrar maneiras de economizar água nas várias situações do cotidiano.
Essa necessidade de reduzir o consumo do bem natural existe tanto por razões econômicas quanto de consciência ambiental. Afinal, todo o dinheiro poupado nas contas ao fim do mês é sempre bem-vindo e ao fazer sua parte, você incentiva outras pessoas a mudarem seus hábitos. Para começar agora mesmo, confira nossas dicas com sete maneiras de economizar água durante e depois da obra!
1. Captar água da chuva
Apesar de a frequência das chuvas variar bastante nas diferentes regiões do país e do mundo, captar a água de precipitações é sempre uma excelente ideia para reduzir o consumo direto da rede tratada durante sua construção.
Como a água da chuva passa por telhas e calhas, ela acaba por acumular resíduos, o que a impede de ser diretamente consumida. Por isso, existem normas brasileiras que regulam os sistemas de captação, de modo que a água passe por níveis de filtragem para conferir a qualidade necessária. Porém, essa reserva pode ser útil para a realização de várias tarefas durante a sua reforma, como:
- realizar misturas de cimento e rejunte;
- dar descargas nos banheiros;
- lavar equipamentos;
- fazer a limpeza final da obra.
Outra grande vantagem de instalar um sistema de captação de água da chuva é poder contribuir para a prevenção de enchentes. Isso porque pelo menos uma parte dessa água vai cair direto em sistemas de drenagem, esgotos urbanos, canais ou outros locais nos quais ela pode se acumular perigosamente, causando alagamentos em regiões mais frágeis.
2. Reutilizar águas cinzas
É importante ressaltar que a água cinza é aquela oriunda de torneiras, chuveiros, banheiras, máquinas de lavar roupas, tanques, etc — ou seja, nas quais não há uma grande quantidade de resíduos orgânicos. Já a água preta é proveniente de descargas, ou seja, considerada altamente contaminada, precisando de um tratamento mais elaborado para que possa ser reutilizada.
A água cinza precisa passar por um processo de filtragem, de modo a remover substâncias como sabão, detergente, amaciante e até pequenos resíduos sólidos. Após essa etapa, os usos também são semelhantes: descarga, irrigação, reserva de combate a incêndio, lavagem de veículos e pisos. Caso o objetivo seja reutilizar a água cinza em insumos construtivos, é importante verificar se, após o tratamento, não restou nenhum resíduo que possa prejudicar o desempenho estrutural dos materiais.
3. Locar equipamentos modernos
No que se refere a máquinas indispensáveis em obras, uma estratégia importante para economizar água é alugar equipamentos mais modernos. Esses aparelhos novos, ao contrário dos antigos, utilizam uma quantidade bem menor de água para executar as mesmas funções, por ter uma tecnologia mais avançada.
Com essas máquinas, a eficiência no consumo de água é garantida durante as etapas de obra e o gasto com o equipamento é menor. Até porque, após a finalização da construção, é só devolvê-lo ao fornecedor, evitando que fique parado e sem utilidade.
4. Monitorar o consumo
Sistemas de monitoramento são uma das maneiras de economizar água que mais estão se difundindo, com destaque para os novos empreendimentos residenciais e comerciais. Dentre as principais funções desses sistemas inteligentes está a de permitir o usuário controlar detalhadamente o consumo de água ao longo de dias, semanas e meses.
Alguns sistemas monitoram, ainda, o consumo total, enviando mensagens com a situação do reservatório da casa. No caso dos mais detalhistas, eles permitem o controle do consumo em casa e até notificam até mesmo a ocorrência de vazamentos. Com isso, fica muito mais fácil planejar o uso da água a longo prazo, além de criar uma conscientização permanente.
Em condomínios, a instalação desses sistemas de verificação possibilita que cada unidade pague só pelo que consome. Além disso, durante a fase de obras, os sistemas também podem monitorar as condições do abastecimento do canteiro e promover um consumo mais controlado.
5. Eliminar vazamentos
Junto com as descargas, os vazamentos, mesmo quando são mínimos, são capazes de causar perdas inacreditáveis de água. De acordo com uma tabela de cálculo de desperdícios elaborada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), uma torneira com gotejamento lento joga fora cerca de 10 litros de água por dia.
Devido a esses problemas, é crucial que todo o sistema hidrossanitário de uma casa, um apartamento ou um condomínio passe por vistorias periódicas. Assim, fica mais fácil identificar qualquer tipo de problema que tenha passado despercebido e realizar manutenções preventivas.
É interessante buscar, na sua região, empresas especializadas no ramo, a fim de estabelecer um contrato e uma frequência de monitoramento. Além disso, convidar profissionais qualificados para palestrar em reuniões de condomínio ajuda a promover maiores conhecimentos sobre o assunto e estimula os moradores a identificarem problemas.
6. Evitar excesso de pavimentação
Preferir grandes áreas gramadas ou com pisos especiais é uma medida para obras e para longo prazo que vale a pena receber destaque. Seja em quintais, áreas comuns de condomínios ou até de empreendimentos comerciais e corporativos, é fundamental que haja uma boa quantidade de solo com cobertura vegetal. Desse modo, a água escoada poderá infiltrar profundamente no solo, mantendo o paisagismo, sem necessidade de irrigação constante.
Caso a grama interfira muito nos seus planos para o espaço externo, como no caso de estacionamentos descobertos, a melhor opção é instalar os chamados pisos drenantes. Afinal, assim como a cobertura de grama, ele permite que a água infiltre no solo com facilidade, ao mesmo tempo em que são antiderrapantes e evitam a formação de lama. Mesmo em pequenos jardins, essa atitude faz a diferença e permite que você comece uma mini-horta ou plante uma árvore para fazer sombra, fornecer frutos e deixar sua área de lazer ainda mais bonita.
7. Substituir tecnologias antigas
Dentre as muitas maneiras de economizar água, uma extremamente simples, embora demande algum investimento, é a substituição de alguns dispositivos e tecnologias tradicionais. Uma boa ideia, por exemplo, é aposentar a mangueira na hora de lavar pisos externos e preferir uma lavadora de alta pressão. Com isso, a vazão de água utilizada diminui de maneira considerável e a capacidade de remoção de sujeira é muito superior.
Uma alternativa que tem sido cada vez mais colocada em prática em diversas decorações é a substituição de torneiras, chuveiros e descargas convencionais por modelos mais econômicos. Isso porque esses dispositivos contam com componentes, simples ou sofisticados, que reduzem e controlam a vazão de água. Bons exemplos são torneiras e chuveiros com aeradores, de fechamento automático ou com sensores de uso, redutores de vazão para registros, descargas com duplo acionamento, dentre outros.
O fato é que as fabricantes têm investido muito mais em equipamentos desse tipo, tanto para promover economia para o consumidor, quanto para atender à demanda de várias certificações ambientais que exigem o uso consciente da água. Afinal, adquirir e promover a consciência ambiental a longo prazo é essencial para descobrir mais e mais maneiras de economizar água, energia e outros recursos tão necessários para inúmeras atividades do nosso cotidiano.
Gostou de descobrir nossas sete maneiras de economizar água? Continue poupando e aprenda agora mesmo formas de economia na aplicação de rejunte!
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