O que você precisa saber para escolher o revestimento de calçada
Dicas PointerAs calçadas são muito importantes nas cidades. É por meio delas que as pessoas podem caminhar com segurança até seus destinos. Mas você sabia que tratar essa parte do espaço público é dever do proprietário de cada lote? E não é só a beleza que importa: o revestimento de calçada precisa oferecer, acima de tudo, segurança e durabilidade.
Existem também normas municipais que devem ser cumpridas, especialmente com relação à acessibilidade. Em algumas cidades há uma padronização que deve ser seguida.
Acompanhe nosso post e saiba como escolher o revestimento de calçada perfeito para você e para a cidade.
Prefira materiais de alta resistência
O piso de uma área externa deve ser resistente ao intenso tráfego de pessoas, à passagem de veículos e às intempéries. Afinal, essa é uma das características que mais contribuem para assegurar a integridade física dos transeuntes. Por consequência, eles requerem menos gastos no longo prazo, uma vez que vão exigir menos trocas e manutenções durante sua vida útil.
No caso de cerâmicas, o índice que melhor expressa essa propriedade dos pisos é o PEI, cuja escala vai de 0 a 5 — respectivamente, o menos e o mais resistente. Com base nisso, o ideal é buscar um revestimento de calçada de índice 4 ou 5, que são indicados para alto tráfego de pessoas.
Os modelos de PEI 4 ou PEI 5 sofrem menos desgastes no esmalte com o trânsito de pessoas (por atrito), o que confere a eles grande durabilidade. Para optar por um ou outro, é bem simples: considere as características da região onde você está construindo ou reformando.
Caso seja uma área residencial, de baixo tráfego, o piso de PEI 4 é suficiente. Mas prefira o piso de PEI 5 nas obras localizadas em centros comerciais e grandes avenidas, ou quando a calçada dá acesso a edificações de circulação muito intensa de pessoas.
Observe a textura do revestimento de calçada
Como as calçadas estão constantemente submetidas à ação de intempéries, é imprescindível que os revestimentos sejam resistentes ao escorregamento (antiderrapantes). Dessa forma, é reduzida a ocorrência de acidentes por escorregões, por exemplo.
Já as demais características da superfície dos revestimentos escolhidos podem trazer contribuições de outra ordem para a cidade. A alta porosidade e o uso de pisos intertravados ou com paisagismo colaboram para que a água da chuva infiltre no solo com maior facilidade. Isso costuma reduzir a ocorrência de alagamentos e a sobrecarga do sistema de drenagem.
O uso de revestimentos de baixa porosidade não é proibido, desde que não tenha acabamento com brilho. De preferência, as calçadas devem contar com faixas sem pavimentação, nos quais o solo e as plantas possam absorver água e outros materiais orgânicos benéficos — além de proporcionar qualidade estética e climática para o entorno.
Foque no design
Uma calçada bem-elaborada nunca passa despercebida. Portanto, aposte também na beleza do tratamento que der ao seu pedacinho de espaço público. Certamente essa atitude tem a capacidade de valorizar — e muito — qualquer imóvel, seja de grande ou pequeno porte.
Para aliar a função estética aos melhores custos e tecnologias, uma boa opção é investir nos revestimentos cerâmicos de alta resistência. Os modelos vão desde os antiderrapantes tradicionais até as peças mais sofisticadas, que reproduzem a aparência de madeira, pedra ou cimento.
Cada vez mais as fabricantes têm investido em novas linhas de pisos externos que compreendam exatamente as necessidades técnicas e estéticas dos consumidores. Portanto, pesquise sempre!
Uma boa dica para conseguir uma calçada de visual uniforme é apostar nos revestimentos de grandes formatos e nos modelos retificados. Ambas as propriedades fazem com que haja menor necessidade de rejuntes. Com isso, são consideravelmente reduzidas as divisões visuais na superfície, e o resultado fica bem mais homogêneo.
Para que esse efeito seja obtido da melhor maneira, é importante contar com profissionais especializados — tanto para elaborar o projeto e planejar a obra quanto para a execução dos serviços de assentamento.
Escolha as cores com inteligência
As tonalidades dos revestimentos escolhidos devem harmonizar, em primeiro lugar, com o estilo da edificação. Mas alguns aspectos de conforto ambiental são igualmente importantes e precisam ser observados.
De maneira geral, os pisos escuros tendem a aquecer muito durante as horas nas quais recebem luz solar direta. Nesse caso, os problemas são de ordem térmica, uma vez que o calor é irradiado para a atmosfera próxima à edificação, contribuindo para elevação da temperatura.
Além disso, devido à grande retenção de calor, o contato com o piso causa desconforto tátil, dificultando o passeio com animais de estimação, por exemplo.
Já as cores excessivamente claras aquecem menos, mas podem provocar desconfortos como ofuscamento e cansaço visual, devido à grande refletividade da cor.
Sendo assim, as tonalidades medianas são uma boa solução, especialmente as neutras. Elas são bem mais práticas para compor com qualquer cor usada na fachada ou em outros elementos próximos.
Fique atento à qualidade
Preferir revestimentos de fabricantes comprometidas com a qualidade e a correta caracterização de seus produtos é a melhor maneira de garantir que a sua calçada alcance o resultado esperado em termos de beleza, funcionalidade e durabilidade.
Antes de definir a escolha final do piso, é crucial fazer uma boa pesquisa, online e presencial. Isso funciona para compreender as vantagens e desvantagens de cada material, quais orçamentos oferecem melhor custo-benefício e a variedade de modelos.
Além disso, as linhas podem sofrer algumas alterações nas cores visualizadas por meio de uma tela. Assim, é preferível conferir de perto o comportamento de qualquer revestimento de calçada que se pretenda comprar.
Consulte as normas municipais
Cada cidade conta com seu próprio conjunto de orientações para a execução de calçadas, levando em conta peculiaridades climáticas, culturais e sociais. É comum que as prefeituras disponibilizem cadernos de projeto para calçadas, que podem ser acessados pela internet ou requeridos pessoalmente na secretaria ou órgão competente.
Mesmo com essas variações, existem pontos em comum que devem ser considerados. Um dos mais importantes é que os desníveis sejam vencidos com rampas, tanto entre as garagens e os passeios, quanto entre um trecho e outro de calçada. Isso porque os degraus dificultam a circulação de pessoas com limitações de mobilidade — como idosos, gestantes e portadores de deficiências.
Todas as calçadas também devem contar com trechos de piso que orientem a circulação de deficientes visuais. São os chamados pisos podotáteis. As especificações podem ser encontradas nos cadernos de projeto para calçadas da Prefeitura ou na NBR 9050.
Atenção: o descumprimento de normas pode gerar desde riscos à integridade física dos usuários até multas aos proprietários.
O tipo ideal de revestimento de calçada deve ser durável, com excelente resistência ao tráfego de pedestres e passagem de veículos, seguro contra acidentes, acessível, com conforto garantido a todo e qualquer usuário e adequado às normas e orientações definidas por leis municipais.
Agora você já sabe como escolher o revestimento de calçada ideal para deixar a fachada da sua casa ou condomínio ainda mais incrível. Para conhecer nossos modelos de cerâmica, orçamentos e os pontos de revenda próximos, entre em contato conosco!
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