O cenário ambiental ganha novos contornos com a iminente regulamentação do mercado de carbono no Congresso Nacional brasileiro. A descarbonização emerge como protagonista, não apenas como um dever, mas como uma necessidade premente.
Portanto, essa é uma mudança que promete transformar a maneira como grandes empresas lidam com suas emissões de CO2.
Neste artigo, vamos explorar como essa regulamentação está redefinindo as prioridades das corporações e delineando um caminho mais sustentável para o futuro. Acompanhe!
Sustentabilidade é uma das prioridades na fábrica da Pointer, localizada em Marechal Deodoro, próximo a Macéio, em Alagoas.
O que é a descarbonização?
A descarbonização refere-se ao processo de redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Especialmente aquelas provenientes de atividades humanas que queimam combustíveis fósseis. Por exemplo, as atividades de indústrias e o uso de automóveis com motor a combustão.
Portanto, a descarbonização visa combater as mudanças climáticas e mitigar os efeitos do aquecimento global. Nesse sentido, promove a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis.
A principal fonte de emissões de carbono está associada à queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, para a produção de energia.
Nesse sentido, a descarbonização busca substituir essas fontes por alternativas renováveis. É o caso da energia solar, eólica, hidrelétrica e outras formas de geração de energia com menor impacto ambiental.
Além do setor energético, a descarbonização também se aplica a outras áreas, como transporte, indústria e construção.
Estratégias incluem a melhoria da eficiência energética, o desenvolvimento de tecnologias de captura e armazenamento de carbono, a promoção da mobilidade elétrica, entre outras iniciativas que visam diminuir a pegada de carbono de diversas atividades humanas.
Em resumo, a descarbonização é um esforço global para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, especialmente o CO2. A finalidade é minimizar os impactos das mudanças climáticas e promover um futuro com sustentabilidade ambiental.
Projeto de Lei mira na descarbonização no Brasil
O Senado brasileiro aprovou, no início de outubro de 2023, o Projeto de Lei (PL) que trata da descarbonização no Brasil. A intenção é regulamentar o mercado de crédito de carbono no país. Além de ampliar o uso de fontes de energia mais sustentáveis, como a eólica e a solar.
Quando for sancionada, a lei passará a valer para empresas que emitem a partir de 10 mil toneladas de gás carbônico por ano.
Já as que emitem 25 mil toneladas ou mais terão uma fiscalização mais rígida, incluindo o acompanhamento de suas atividades.
Caso as empresas descumpram a lei, estarão sujeitas a multa de 5% sobre o faturamento anual bruto.
No entanto, a lei ainda pode demorar a surtir efeito no meio ambiente. Isso porque o governo tem até dois anos para aprovar o texto e regular o mercado.
Em seguida, serão mais três anos destinados a testes. Durante essa fase, haverá um acompanhamento das emissões, mas ainda sem aplicação de multa. Depois desse período é que o plano começa a valer de forma efetiva.
Como funciona a lei de descarbonização na prática?
Falar sobre descarbonização pode parecer complexo. Contudo, com um exemplo prático – porém fictício – fica mais fácil de entender.
Suponha que uma empresa emita 50 mil toneladas de gás carbônico e o governo proponha uma redução para 47 mil toneladas. Caso a empresa aumente suas emissões para 55 mil toneladas, teria que comprar o equivalente às 8 mil toneladas.
Essa compra pode ser de duas fontes: de empresas que reduziram as emissões, ou no mercado voluntário.
No primeiro caso, estamos falando do mercado regulado, que é aquele que tem obrigações legais por conta da sua alta produção de gás carbônico.
Já no caso do mercado voluntário, são aquelas empresas que não chegam a emitir 10 mil toneladas de gás carbônico. Contudo, optaram por aderir às boas práticas de descarbonização.
Reaproveitar e reciclar estão entre medidas de empresas sustentáveis como a Pointer
Descarbonização será um caminho para toda a indústria
O Congresso Nacional Brasileiro está trilhando um caminho crucial ao debater a regulamentação do mercado de carbono.
Essa medida visa criar um ambiente propício para a descarbonização, impondo às grandes empresas a responsabilidade de compensar suas emissões de CO2.
A obrigação de reduzir o impacto ambiental se torna, assim, uma realidade da qual não se pode fugir. E isso é ótimo, porque ajuda a frear os efeitos do efeito estufa.
Além disso, acompanha uma tendência de mercado, em que os próprios consumidores buscam por empresas que adotam medidas sustentáveis.
Compromisso com o futuro
À medida que a descarbonização se torna uma prioridade iminente, as empresas estão sendo desafiadas a repensar suas operações e a incorporar práticas mais ecológicas.
Este é um chamado para a inovação e a adoção de tecnologias sustentáveis. Aquelas que investem na descarbonização hoje estão moldando o cenário empresarial do amanhã.
Vale mencionar ainda que a descarbonização é uma oportunidade para as empresas se destacarem, e isso vem acontecendo já há algum tempo.
Isso porque os consumidores estão cada vez mais conscientes e valorizam marcas comprometidas com a sustentabilidade.
A descarbonização, portanto, não é apenas uma obrigação. É também um diferencial competitivo que pode impulsionar a reputação e a lealdade do cliente.
Como a produção de revestimentos cerâmicos pode ser mais sustentável?
Cerâmica, como Avelana Castanho, da linha Mediterranea, é alternativa mais sustentável à madeira natural. Na parede, Boulevard Street, da linha Lazer
O Portobello Grupo conta com diferentes estratégias para reduzir o impacto da produção dos revestimentos cerâmicos no meio ambiente.
Um dos exemplos é a Pointer, marca do grupo que foca no design democrático e tem sede em Alagoas. Por lá, a fábrica conta com recursos como redução e reuso da água, reaproveitamento e reciclagem de materiais, além de energia solar, entre outras medidas.
Vale mencionar ainda que a extração da matéria-prima para a produção da cerâmica Pointer, e o processo industrial em si, são menos prejudiciais ao meio ambiente do que a exploração de recursos naturais como a madeira e o mármore.
Nesse sentido, optar por revestimentos que reproduzem materiais naturais é uma boa saída para consumidores preocupados com a sustentabilidade.
Quanto à aparência, é bom saber que as tecnologias estão em constante evolução para proporcionar produtos que não só se pareçam com materiais naturais, como também tenham texturas e relevos semelhantes.
Outro destaque é o ciclo de logística reversa, praticada pela Pointer. Isso ajuda a reduzir a poluição do meio ambiente, por exemplo.
Quer entender melhor sobre como a indústria pode ser mais sustentável? Confira todos os motivos para escolher as cerâmicas da Pointer.