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Como especificar revestimentos: guia para profissionais de arquitetura

Dicas Pointer
Autor: Pointer - Data:

Especificar revestimentos é um momento muito especial do projeto. Afinal, as grandes superfícies de piso e paredes são a base da decoração. Porém, não vale escolher apenas pelo fator estético – é preciso levar em conta também características técnicas. E tampouco vale memorizar todas as especificações dos produtos, mas não saber como aplicá-las na prática. Cada projeto exige uma solução única, unindo fatores técnicos, estéticos e de orçamento. 

Para ajudar nesta missão, separamos dicas e orientações essenciais para ajudar os profissionais de arquitetura na hora de especificar revestimentos. Arquitetos, designers de interiores, engenheiros e paisagistas, confiram esse guia para garantir a melhor escolha para seus clientes.

A importância de um bom briefing antes de especificar revestimentos

Um briefing acertado é indispensável para todo e qualquer projeto, para garantir que tudo saia de acordo com os objetivos e desejos de cada cliente. Mas ele deve ir além das questões formais que estamos acostumados. 

É importante compreender detalhes da personalidade e da vida dos futuros moradores, que irão impactar totalmente na escolha dos revestimentos. Por exemplo, ao especificar revestimentos para uma cozinha, é importante entender se os moradores têm o hábito de cozinhar bastante ou se costumam comer fora e/ou pedir delivery. Na mesma linha, deve-se considerar se eles têm mania de limpeza, os estilos de cozinha que mais gostam e como sonham com este ambiente. 

A ideia, com isso, é definir um material que esteja esteticamente adequado ao estilo do cliente e que também traga segurança, facilidade no dia a dia e impactos positivos no longo prazo. Não existe um único revestimento perfeito para todas as ocasiões – mas o revestimento ideal para aquele projeto específico.

Os detalhes que precisam ser considerados 

Do ponto de vista de especificação de revestimentos, veja a seguir os principais pontos que devem ser levantados no briefing.

Ambiente a ser revestido 

O primeiro ponto é entender qual ambiente será revestido. Afinal, um banheiro e uma sala de estar, por exemplo, têm características e necessidades diferentes. Avalie o nível de umidade e contato com a água e o trânsito de pessoas (ou de equipamentos, em casos de ambientes comerciais). O ambiente é interno ou externo? Social, íntimo ou de serviço? Seco ou molhado? Vai ser revestido piso ou parede (ou ambos)?

Nos banheiros e demais áreas úmidas, é importante optar por revestimentos que suportem essas condições e não sejam escorregadios em contato com a água. Na cozinha, é importante ficar atento à facilidade de limpeza, já que esse ambiente está sujeito a gordura e agentes manchantes. Em áreas externas, o revestimento deve ter indicação específica para suportar as intempéries, como chuva e sol. 

Sempre considere as características do espaço na hora de especificar revestimentos. No exemplo, a cerâmica da Pointer Summer Gold é ideal para ambientes externos cobertos

Enfim, o importante é analisar bem o local a ser revestido e suas características. Há soluções de revestimentos para múltiplas situações – revestimentos cerâmicos polidos, por exemplo, são ótimos para fachadas que sofrem com pixação, pois a tinta não adere. Avalie o local, suas necessidades e busque no mercado o produto que melhor atende.

Características dos moradores (humanos e pets) 

Além das características do ambiente, saber quem irá usá-lo é fundamental para especificar revestimentos. Afinal, há várias opções para cada espaço, mas elas precisam estar em sintonia com os moradores. 

Casas com crianças e idosos, por exemplo, demandam mais atenção. Nestas situações, a segurança deve estar em primeiro lugar. É importante estar ainda mais atento aos riscos de quedas. E também à facilidade de limpeza – afinal, você não vai querer um revestimento manchado com canetinha ou massinha.

Casas com pets exigem cuidados extras para especificar revestimentos. No exemplo, Cantabria Gris, da linha Clássica

Para as casas com pets, como cães e gatos, é importante que o revestimento do piso seja difícil de arranhar, fácil de limpar (caso o pet faça suas necessidades, não causará manchas), ofereça conforto térmico e não seja muito escorregadio. Ainda, é interessante revestir as paredes, porque os animais podem se apoiar sobre elas, deixando a pintura manchada. 

Ou seja, conheça os moradores e ouça suas necessidades específicas. Quase toda casa tem idosos, crianças ou pets, então especifique pensando neles, além dos clientes principais.

Clima da região e outras características ambientais 

Outro detalhe fundamental é se atentar às características da região onde a obra está inserida. Faz muito calor ou é mais frio? Há incidência de maresia? Há presença de areia? 

Essas questões ajudam a escolher as características técnicas dos revestimentos. No caso de locais em que o clima é mais quente, os pisos frios são aliados, porque traz maior conforto térmico, deixando os ambientes mais frescos. 

Se houver contato frequente com a areia, é preciso atenção, escolhendo revestimentos que sejam mais resistentes a riscos. Casas em regiões muito úmidas tendem a sofrer com mofo, então os revestimentos também devem levar esse fator em consideração.

Facilidade de limpeza 

É importante entender a rotina de limpeza dos moradores. No Brasil, é comum lavar cozinhas e banheiros com balde de água. Nesse caso, é fundamental um revestimento impermeável. Mas se os moradores aceitarem a limpeza apenas com pano úmido, é possível explorar outras opções.

Ainda, procure entender o quanto os moradores sujam a casa. Se cozinham muito, recebem com frequência, possuem crianças e pets, é melhor optar por um revestimento resistente e que não mancha.

Preferências estéticas 

A estética é um ponto importante na hora de especificar revestimentos. Quais são os sonhos e desejos dos clientes para o espaço? Algumas pessoas são fascinadas pelo brilho luxuoso dos mármores. Outras desejam o aconchego da madeira.

A madeira traz um toque de aconchego – e existem cerâmicas que recriam de maneira fidedigna esse material, trazendo mais facilidade no dia a dia, como E-Motion Wood, da linha Tropicália

É importante lembrar que, atualmente, há opções às versões naturais de madeiras, mármores, pedras e concretos. Se os materiais forem inviáveis por preço, sustentabilidade ou fragilidade, é possível recorrer a reproduções bastante fiéis, mais acessíveis, sustentáveis e tecnicamente adequadas.

Orçamento 

É importante nunca perder de vista o orçamento do cliente, pensando em alternativas de revestimento que estejam de acordo com todas as questões que pontuamos – e também com o quanto o cliente pode pagar. 

Os revestimentos cerâmicos são opções democráticas. Sempre avalie o custo-benefício de cada revestimento, e explique vantagens e desvantagens ao seu cliente, ao lado dos preços. 

Sustentabilidade 

Por fim, é válido pensar nas questões ambientais, principalmente se essa for uma preocupação do seu cliente (algo que vemos bastante nos públicos mais jovens). Pedras naturais e madeira são revestimentos muito bonitos, porém a extração deles tem um impacto ambiental grande. 

Em compensação, os revestimentos cerâmicos são produzidas a partir da extração da argila. Algumas fábricas, como a Pointer, têm uma grande preocupação ambiental, retirando a argila apenas de jazidas regulamentadas e, posteriormente, recuperadas. 

Por que investir no Supercerâmico da Pointer? 

Após considerar todos esses pontos que elencamos, você tem um caminho para especificar revestimentos em seus projetos. 

Uma alternativa muito interessante e indicada para diferentes perfis de clientes é o Supercerâmico, exclusividade da Pointer. 

Versátil, o Supercerâmico pode ser usado para revestir pisos e paredes de ambientes internos e externos. Na imagem: Stellar Grey no piso e Stellar Line Grey na parede

Essa é uma nova categoria de revestimentos, considerada uma evolução da cerâmica. Trata-se de uma cerâmica via seca, porém com características premium, típicas do porcelanato.

As peças têm 10 mm de espessura, sendo mais robustas, e há formatos maiores: 80×80, 45×90 e 15×90. Ainda contam com a borda retificada, permitindo trabalhar com junta mínima de 1,5 mm. Outra característica é a opção de acabamento polido, que conta com o Brilho Cristal. 

Em resumo, o Supercerâmico é uma boa especificação para projetos:

  • que precisam de revestimentos com valores acessíveis; 
  • que buscam sustentabilidade;
  • internos e externos, secos e molhados, dependendo do acabamento;
  • que valorizam a estética, com design diferenciado e reprodução perfeita de materiais naturais;
  • que precisam de facilidade de limpeza, resistência, durabilidade e zero manutenção;
  • em regiões quentes e úmidas;
  • com crianças e pets, pois os revestimentos cerâmicos não mancham e são resistentes;
  • com idosos, pois revestimentos cerâmicos podem ser antiderrapantes.

Com todas essas informações, agora ficou mais fácil especificar revestimentos. Aproveite e confira nosso conteúdo completo com as principais siglas dos revestimentos cerâmicos!