Parece absurda a ideia de ter que lidar com fogo no seu próprio lar? Pois saiba que ninguém está livre dessa possibilidade! O melhor a fazer é se prevenir. Mas como exatamente proteger sua casa de incêndios se as causas podem ser tanto internas como externas?
Aqui no Brasil não existe uma cultura de prevenção contra esse tipo de situação. Pensando nesse problema, resolvemos listar oito dicas valiosas para ajudá-lo a se prevenir ou como é possível apagá-lo caso o pior já tenha acontecido. Veja!
1. Faça manutenções na rede elétrica
Algum problema na rede elétrica: essa é a principal causa de incêndios domésticos no Brasil. E esse cenário é especialmente preocupante para aquelas residências cujas instalações são antigas, sem cuidados periódicos ou que receberam muitas alterações informais.
O que você tem que saber é que a rede elétrica que vai envelhecendo (ou recebendo as famosas gambiarras) tem sua durabilidade comprometida, a ponto de os fios correrem sérios riscos de entrar em curto-circuito. Em um desses curtos, a eletricidade pode dar início ao fogo, que logo se espalha, consumindo a residência.
Para evitar essa tragédia, providencie anualmente uma manutenção da sua rede elétrica, pedindo para um profissional especializado averiguar a situação, ver se está tudo bem instalado e se há algum risco iminente. Se necessário, troque a fiação.
2. Evite sobrecarregar a rede com muitos aparelhos
Mesmo se a rede elétrica da casa for novinha, ela ainda pode causar incêndios devido ao puro e simples mau uso, sabia? Isso normalmente acontece por causa das sobrecargas.
Já reparou como é relativamente comum que as pessoas liguem vários adaptadores em uma única tomada ou ao mesmo tempo em vários lugares diferentes? Esses adaptadores causam superaquecimento dos condutores da rede elétrica, possivelmente gerando incêndios.
Pense bem: se a rede da casa foi montada pensando na carga X, o acréscimo de muitos adaptadores e eletrodomésticos complica a equação, gerando sobrecarga.
Outra dica importante nesse sentido é simplesmente evitar ligar simultaneamente aparelhos que consumam muita energia, como ferro de passar, geladeira, máquina de lavar e chuveiro elétrico. Se ligados juntos, esses eletrodomésticos também podem sobrecarregar a rede.
3. Tome cuidado com o botijão
Além da rede elétrica, outra possível fonte de incêndios é o gás de cozinha. Usado para alimentar as chamas do fogão, ele pode ser o estopim de um acidente sério se não manejado com cuidado.
O primeiro ponto de atenção em relação à troca do botijão é verificar se há vazamento de gás em alguma de suas conexões. Uma maneira bem fácil de fazer essa checagem é colocando um pouco de espuma na região: se formar bolhas é porque está vazando.
Também é preciso conferir a data de validade das mangueiras e do registro. O ideal é trocar esses equipamentos regularmente para proteger sua casa de incêndios.
4. Amplie a ventilação se sentir cheiro de gás
Em caso de vazamento de gás, o que você deve fazer imediatamente é fechar o registro e aumentar a ventilação da casa. Entrando pelas janelas e portas, o ar ajuda a dissipar o gás que ficou parado. Se há acúmulo, uma simples fagulha já pode iniciar um incêndio de grandes proporções.
Então não se esqueça: assim que sentir qualquer cheiro a mais de gás, feche logo o registro e corra para abrir bem as janelas e portas, deixando a casa ventilar para diminuir os riscos de incêndio.
5. Identifique objetos criadores de chamas
Você já parou para pensar sobre como é comum termos em casa objetos que criam ou conservam chamas?
Muita gente gosta de acender velas aromáticas para deixar o lar mais cheiroso, por exemplo. Pois já temos aí nosso primeiro ponto de fogo. Precisamos lembrar também do fogão, que praticamente todo mundo tem em casa. Se você ou outro morador da casa é fumante, o isqueiro, os cigarros e suas bitucas são outro possível foco.
Seguindo a mesma lógica, há ainda lareiras nas cidades mais frias, fornos à lenha em casas antigas e churrasqueiras pelos lares dos país afora.
Viu como, sem quase nenhum esforço, conseguimos lembrar de muitos pontos capazes de criar chamas, podendo contribuir para o surgimento de um incêndio? É preciso ter muito cuidado com esses objetos, certo? Para proteger sua casa de incêndios, mantenha todos eles afastados de tecidos, como cortinas ou tapetes, e longe do alcance de crianças.
6. Diminua o acúmulo de materiais inflamáveis
Para começar, o fogo precisa da fagulha que inicia a chama e de material para servir de combustível. E é sobre esse segundo ponto que falaremos agora com mais atenção.
A verdade é que muitos dos materiais que usamos em casa no nosso dia a dia são inflamáveis. A madeira, por exemplo, que está nos pisos ou na estrutura dos móveis, favorece a continuidade do incêndio pois serve como combustível. Outros materiais sólidos que são inflamáveis são:
- borracha;
- plástico;
- carvão;
- fibras têxteis;
- pesticidas.
O ideal é manter uma quantidade mínima desses materiais em casa, deixando-os longe das fontes de fogo, como o botijão de gás, velas, lareira, fogão e entradas da rede elétrica — tomadas e adaptadores.
7. Escolha bem os revestimentos
No tópico anterior, falamos sobre como a madeira é um risco extra em caso de incêndio por ser um material inflamável, certo? A escolha desse revestimento para os pisos ou as paredes da casa pode, portanto, piorar uma situação já bastante grave.
Para se prevenir contra incêndios e impedir que o fogo se alastre demais, o mais indicado é, assim, optar por revestimentos não inflamáveis, como a cerâmica e o porcelanato.
O próprio método de produção da cerâmica já garante uma boa proteção contra o calor: o material vai ao forno em temperaturas altíssimas, de mais de mil graus Celsius, o que deixa o revestimento resistente ao calor de um incêndio. Mas você gosta do visual da madeira? Então que tal optar por cerâmicas amadeiradas?
8. Monte um kit básico de proteção
Não é à toa que todas as dicas dadas até aqui foram no sentido de prevenir incêndios. Afinal, o ideal é justamente atuar na prevenção, que é a única maneira efetiva de evitar os danos de um acidente desse tipo. Mas e quando não dá para evitar o incêndio? É possível fazer alguma coisa para proteger a casa quando o fogo já começou? Aí entra a montagem de um kit básico para tentar apagar as chamas e diminuir os danos.
O primeiro passo é saber como apagar o fogo. Se for no fogão e com uma panela de óleo, nunca jogue água para não piorar a situação, combinado? Lembre-se de que, nesse caso, a água só fará o óleo espirrar pela cozinha, levando o fogo com ele. A recomendação é tentar abafar o fogo com um cobertor antichama.
Além do cobertor, seu kit básico contra incêndios deve conter um extintor de pó químico A/B/C, eficaz contra todos os tipos de incêndios — localizados em equipamentos elétricos, líquidos ou gases inflamáveis e também em madeira e outros materiais sólidos.
Com esse extintor, que deve estar na validade e em bom estado de uso, você conseguirá lidar com grande parte dos pequenos incêndios domésticos.
Pronto! Agora você já sabe ao menos o básico sobre como proteger sua casa de incêndio! Não se esqueça de sempre atuar para prevenir que o fogo comece (com as 5 primeiras dicas deste post), evitar que ele seja alimentado (dicas 6 e 7) e, se preciso, apagá-lo (dica 8).
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