Revestimentos para espaços pequenos

Falta de espaço é um problema recorrente para quem vive em cidades. Com apartamentos – e até casas – cada vez menores, é fundamental lançar mão de truques para garantir um bom aproveitamento da área útil e a tão sonhada amplitude visual. Afinal, viver em poucos metros quadrados nunca deve ser sinônimo de viver mal. Há muitas dicas sobre a escolha e disposição dos móveis, mas você sabia que a escolha do revestimento também tem papel importante nesta jornada? Confira:

  1. Branco total

A cor branca reflete a luz, o que gera a sensação de amplitude. Ou seja, é perfeita para ambientes pequenos! Aposte em tons claros nas paredes, piso e teto. O ‘cubo branco’ dá a impressão de limites expandidos. A cor também é neutra, permitindo maior liberdade para brincar com móveis e objetos coloridos.

Este apartamento de 150 m2 ganhou reforma do escritório de arquitetura francês ECDM. A cor branca ajuda a refletir a abundante iluminação natural que entra pelas janelas

 

As paredes são brancas e o piso, cinza claro

 

A linha Neutra, da Pointer, traz cerâmicas na cor branca e cru, nos tamanhos 45 x 45 e 60 x 60 cm. Uma escolha de piso segura para lares pequenos.

  1. Revestimento único

Unidade visual é um princípio importante da arquitetura contemporânea, que vale ainda mais para lares reduzidos. Ao eleger apenas um único revestimento para o piso, e também para paredes e teto, evita-se a poluição que pode acabar dando a impressão de ambiente sufocante, ou lotado.

 

A casa pré-fabricada de 110 m2 é projeto do escritório Mapa. Todo o revestimento, tanto interno, quanto externo, é de madeiras lapacho e grapia

 

Inclusive a marcenaria da cozinha segue o mesmo material. A coerência de cor e textura dá a impressão de um ambiente maior

Da mesma forma que o ‘cubo branco’ dá a sensação de amplitude, um cubo de madeira pode ter o mesmo efeito

 

A madeira é um material que exige bastante manutenção. Um bom substituto é a cerâmica da linha Lenho da Pointer, que reproduz Parquets

  1. Texturas

Explorar diferentes texturas nas paredes é uma boa em projetos pequenos, pois chama a atenção para elementos decorativos interessantes, sem roubar espaço. Em vez de uma estante, que tal uma parede de tijolinhos à vista? Em vez de prateleiras, que tal um azulejo desenhado? Livrar-se de móveis e objetos desnecessários é fundamental em apartamentos diminutos.

Neste apartamento de 98 m2, o arquiteto Alan Chu apostou em texturas nas paredes, entre tijolinhos à vista e cobogós. A parede da sala foi descascada para expor os tijolos, acrescentando textura ao ambiente

 

O cobogó “fecha sem fechar” a cozinha, permitindo passagem de luz e vento entre os ambientes

 

Do lado de dentro da cozinha, o mesmo cobogó foi preenchido com massa, dando textura e relevo à parte inferior da parede

 

A linha Muro, da Pointer, traz cerâmicas que reproduzem tijolos à vista desgastados. Uma boa opção para trazer textura e personalidade à decoração

  1. Integração

Entrar num apartamento de 50 m2 todo aberto é uma experiência totalmente diferente de entrar num imóvel da mesma metragem, mas compartimentado. Sem paredes e divisões, a sensação de amplitude é muito maior. Integrar sala e cozinha é uma solução clássica e muito efetiva. Se o revestimento for o mesmo em todo o espaço, melhor ainda.

A moradia do zelador de um antigo prédio virou apartamento descolado nas mãos do arquiteto André Becker. Todas as paredes foram derrubadas e foi criado um bloco central com quarto e banheiro. Em todo o apartamento, se revela o piso de taquinho.

Madeira na cozinha só funciona se os moradores não cozinham com frequência. Para uma família ou mesmo para um morador gourmet, não é uma boa opção, pois não pode molhar. A linha Lenho, da Pointer, traz a cerâmica Parquet Colonial, que é prática para áreas molhadas e bela para áreas sociais

 

  1. Estruturas expostas

Se além de pequeno, o projeto ainda tem orçamento apertado, eliminar os revestimentos pode significar um corte considerável dos custos. Blocos estruturais de concreto podem ser deixados à mostra, conferindo uma estética industrial.

Com apenas seis metros de largura, este terreno ditava uma casa estreita. O escritório Terra e Tuma fez um projeto sem recuos laterais. Aberturas favorecem a iluminação e ventilação naturais

 

Praticamente destituída de acabamentos, com instalações e materiais aparentes, a casa é de baixo custo. “Não acreditamos que deva existir uma arquitetura para rico e outra para pobre”, explica o arquiteto Pedro Tuma

Praticamente destituída de acabamentos, com instalações e materiais aparentes, a casa é de baixo custo. “Não acreditamos que deva existir uma arquitetura para rico e outra para pobre”, explica o arquiteto Pedro Tuma

 

Deixar as estruturas à mostra é um conceito interessante, mas o concreto tem suas desvantagens, como dificuldade de limpeza e desgaste fácil. Para seguir a mesma estética, mas com as boas qualidades da cerâmica, a linha Cimento, da Pointer, é uma boa opção

Por Bamboo – Bamboo é uma plataforma multimídia de conteúdo sobre arquitetura, interiores, design, arte e lifestyle

Imagens: Djan Chu, Nelson Kon, Simon Watson, Leonardo Finotti, Fran Parente e Pointer