Mauricio Arruda traz soluções para os desafios da obra nesse momento

Mauricio Arruda tem passado — assim como outros arquitetos e designers de interiores — por desafios nas obras, devido à pandemia da Covid-19. 

Quer saber quais são esses obstáculos e, principalmente, quais soluções podem ser adotadas para lidar com os projetos em andamento sem esquecer-se da segurança de todos?

Veja o que o arquiteto parceiro da Pointer explicou em live no Instagram sobre os desafios atuais de uma obra! 

Como a pandemia impactou as obras? 

A complexidade de execução dos projetos, atualmente, tem se mostrado um quebra-cabeça com peças de difícil encaixe. 

O primeiro desafio destacado por Mauricio é a falta de materiais. A diminuição na fabricação nos primeiros meses da pandemia, somada à alta demanda logo em seguida, causaram um desequilíbrio na oferta de produtos, que até hoje não se estabilizou.

 

Obras ficaram paralisadas devido à pandemia

Em algumas regiões do Brasil, estamos vivendo a escassez de determinados materiais, como ferro, madeira ou mesmo revestimentos – inclusive as cerâmicas Pointer – e acessórios, que até então eram encontrados com facilidade. Insumos que exigem importação também contribuíram para essa falta, que pode interferir diretamente no cumprimento de prazos. 

Mauricio também elenca dois problemas que devem ser enfrentados com inteligência e cuidado durante a pandemia: as restrições impostas pelos condomínios e a garantia de segurança dos trabalhadores e de quem tem contato com eles — direta e indiretamente. 

Quais são as soluções apontadas por Mauricio Arruda? 

Novos problemas requerem novas soluções. E ainda estamos diante de um momento de crise sanitária e de cuidados que inviabilizaram a normalização de diversos segmentos da sociedade. 

Com isso, o setor de arquitetura passou a se amparar na criatividade e nas exigências e recomendações de órgãos de saúde para aproximar-se desse “normal” que vivíamos antes da pandemia ter início. 

Confira as dicas valiosas de Mauricio Arruda!

Tenha todos os materiais antes de começar a obra 

Antes da pandemia, isso poderia parecer um preciosismo desnecessário e custoso. Mas a verdade é que essa solução é de grande valia para garantir que os prazos da obra serão cumpridos sem que ocorra a já citada escassez de materiais durante a obra. 

E você deve estar se perguntando o quanto isso agrega à obra. Maurício Arruda explica:

“Quando você mobiliza e monta uma equipe para trabalhar em uma obra, isso tem um custo grande e também exige toda uma programação desses profissionais, que necessitam de determinados materiais. Se há escassez desses produtos, os profissionais são desmobilizados e, aí, existe um esforço enorme para juntá-los novamente, orçar o projeto de novo e certificar-se de que os materiais estarão disponíveis na obra, sem que ocorram novas interrupções”. 

Como você deve imaginar, isso impacta nos prazos, nos custos e nos imprevistos de parada que podem trazer enormes dores de cabeça para quem está executando e para quem quer se mudar para o novo lar. Ou seja: a primeira marretada só pode ser dada quando tudo já tiver sido comprado e entregue.

Invista na gestão de obras 

Encarar uma obra é para os fortes. Antes da pandemia, já gerava muitas dores de cabeça. E agora tudo ficou mais difícil. Se você não tem experiência ou confiança para tocar a obra sozinho, pode ser um ótimo investimento contratar uma gestão de obra profissional. Arquitetos e designers de interiores podem oferecer esse serviço aos seus clientes também. 

Saber lidar com a compra, a procura e a negociação de materiais é um diferencial e tanto nesse momento, e a expertise desses profissionais pode ser uma solução para evitar atrasos e outros imprevistos na obra. 

​​​​​​​Prepare alternativas 

O seu projeto contava com um lindo revestimento. Porém, na hora das compras, o produto estava esgotado na loja e você não poderia esperar o prazo de entrega. E agora? Ser flexível sempre foi importante e nesse momento é mais do que nunca. 

 

Planos B, C e D devem estar de prontidão à espera de imprevistos na obra

O plano A é o mundo ideal. Mas os planos B, C e D devem estar de prontidão, à espera de uma oportunidade para serem colocados em prática caso faltem materiais ou outro imprevisto aconteça. 

​​​​​​​Restrições dos condomínios 

Mauricio faz uma bem-humorada comparação dos condomínios com “pequenas cidades”. Afinal de contas, são locais que podem ter o seu conjunto de regras específicas e que pode diferir completamente das regras estabelecidas em um condomínio vizinho, por exemplo. 

E isso influencia diretamente algumas questões necessárias para o trabalho de arquitetos e de quem executa as obras diariamente, como os horários de trabalho (e de ruídos) ou mesmo com relação à entrada de prestadores de serviços (e à quantidade permitida, simultaneamente) no condomínio durante a pandemia. 

 

Condomínios são locais que podem ter o seu conjunto de regras específicas

Aqui, Mauricio destaca três pontos valiosos: o diálogo para entender o melhor caminho, a já mencionada flexibilidade de planos para se adaptar aos fatores exclusivos de cada condomínio e a atenção redobrada a saúde e segurança de todos. 

Não estamos falando apenas da segurança do trabalho, mas de novas diretrizes que vão garantir a segurança dos profissionais durante a execução da obra. Afinal, muitos deles saem de casa todos os dias por conta de uma necessidade e, ao final de cada dia útil, voltam para casa, para os seus familiares. 

Esse tato humano é elementar para que todos permaneçam em segurança e para que a obra siga nos eixos propostos de prazos e metas. 

Portanto, não existem regras que sejam aplicáveis a todos, embora muitas delas tenham semelhanças. O importante, segundo Mauricio, é o diálogo e a adaptação para cumprir os protocolos e, consequentemente, mais proteção para os moradores e os trabalhadores. 

Quer saber de tudo que Mauricio Arruda falou a respeito, na íntegra e gratuitamente? Então, corre lá em nosso Instagram para conferir a live completa!