Falta de espaço é um problema recorrente para quem vive em cidades. Com apartamentos – e até casas – cada vez menores, é fundamental lançar mão de truques para garantir um bom aproveitamento da área útil e a tão sonhada amplitude visual. Afinal, viver em poucos metros quadrados nunca deve ser sinônimo de viver mal. Há muitas dicas sobre a escolha e disposição dos móveis, mas você sabia que a escolha do revestimento também tem papel importante nesta jornada? Confira:
- Branco total
A cor branca reflete a luz, o que gera a sensação de amplitude. Ou seja, é perfeita para ambientes pequenos! Aposte em tons claros nas paredes, piso e teto. O ‘cubo branco’ dá a impressão de limites expandidos. A cor também é neutra, permitindo maior liberdade para brincar com móveis e objetos coloridos.
- Revestimento único
Unidade visual é um princípio importante da arquitetura contemporânea, que vale ainda mais para lares reduzidos. Ao eleger apenas um único revestimento para o piso, e também para paredes e teto, evita-se a poluição que pode acabar dando a impressão de ambiente sufocante, ou lotado.
- Texturas
Explorar diferentes texturas nas paredes é uma boa em projetos pequenos, pois chama a atenção para elementos decorativos interessantes, sem roubar espaço. Em vez de uma estante, que tal uma parede de tijolinhos à vista? Em vez de prateleiras, que tal um azulejo desenhado? Livrar-se de móveis e objetos desnecessários é fundamental em apartamentos diminutos.
- Integração
Entrar num apartamento de 50 m2 todo aberto é uma experiência totalmente diferente de entrar num imóvel da mesma metragem, mas compartimentado. Sem paredes e divisões, a sensação de amplitude é muito maior. Integrar sala e cozinha é uma solução clássica e muito efetiva. Se o revestimento for o mesmo em todo o espaço, melhor ainda.
A moradia do zelador de um antigo prédio virou apartamento descolado nas mãos do arquiteto André Becker. Todas as paredes foram derrubadas e foi criado um bloco central com quarto e banheiro. Em todo o apartamento, se revela o piso de taquinho.
Madeira na cozinha só funciona se os moradores não cozinham com frequência. Para uma família ou mesmo para um morador gourmet, não é uma boa opção, pois não pode molhar. A linha Lenho, da Pointer, traz a cerâmica Parquet Colonial, que é prática para áreas molhadas e bela para áreas sociais
- Estruturas expostas
Se além de pequeno, o projeto ainda tem orçamento apertado, eliminar os revestimentos pode significar um corte considerável dos custos. Blocos estruturais de concreto podem ser deixados à mostra, conferindo uma estética industrial.
Praticamente destituída de acabamentos, com instalações e materiais aparentes, a casa é de baixo custo. “Não acreditamos que deva existir uma arquitetura para rico e outra para pobre”, explica o arquiteto Pedro Tuma
Deixar as estruturas à mostra é um conceito interessante, mas o concreto tem suas desvantagens, como dificuldade de limpeza e desgaste fácil. Para seguir a mesma estética, mas com as boas qualidades da cerâmica, a linha Cimento, da Pointer, é uma boa opção
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Imagens: Djan Chu, Nelson Kon, Simon Watson, Leonardo Finotti, Fran Parente e Pointer