Mesmo se você não pretende colocar a mão na massa, conhecer os detalhes sobre como colocar o revestimento cerâmico é peça-chave para quem está envolvido em uma obra. As informações certas ajudam a entender algumas etapas e permitem avaliar a evolução do trabalho do profissional contratado. E o melhor: facilitam identificar possíveis falhas que podem ser corrigidas durante o processo, evitando o retrabalho e consequentemente gastos extras.
Determinados detalhes podem significar a diferença entre uma superfície perfeita – bonita e resistente – e outra com problemas desagradáveis, como desníveis e trincas. Para ajudar nessa missão, reunimos orientações seguidas pelos profissionais da Portobello Grupo, maior especialista e referência em revestimentos cerâmicos da América Latina. Detalhe: a Pointer faz parte dessa família.
Antes do passo a passo, é importante destacar que o resultado depende também da qualidade dos produtos. Além de um design duvidoso, revestimentos ruins apresentam imperfeições nas peças e quebram com muita facilidade. Com as cerâmicas e Supercerâmicos da Pointer, basta seguir o passo a passo para assentar o revestimento cerâmico corretamente. O trabalho é dividido em três fases: antes, durante e depois da colocação. O procedimento é o mesmo para o piso e a parede.
Pré-assentamento
Assim como ocorre com os jogadores de futebol, o trabalho de base é um dos mais importantes. Afinal, é nessa fase que você prepara o terreno para receber as peças. Com o contrapiso em ordem, chegou a hora de dar início ao pré-assentamento. Nessa etapa, três fatores precisam ser levados em consideração: a qualidade da argamassa, o preparo correto da mistura e as quantidades trabalhadas.
Você pode não saber, mas existem diferentes tipos de argamassa. O produto escolhido deve ter indicação específica para o local de assentamento. Por exemplo: área externa. Além disso, precisa ser compatível com o tamanho do revestimento cerâmico. Os fabricantes costumam registrar nas embalagens informações importantes sobre as características técnicas e a forma de utilização do produto. Portanto, leia atentamente estas orientações.
Fazer a mistura “de olho”, como se diz no jargão popular, prejudicará a qualidade do serviço. Respeite a quantidade de água indicada na embalagem da argamassa. Os profissionais mais experientes reconhecem a importância de seguir as padronizações. Dessa forma, suspeite se o assentador disser que gosta da massa mais borrachuda ou muito mole.
Vale destacar que camadas extremamente espessas de argamassa colante comprometem a resistência do produto. Por isso, utilize a quantidade correta indicada pelo fabricante.
Assentamento
No momento do assentamento, inventar moda está fora de cogitação. É preciso aplicar uma dupla camada da argamassa, com parte dela no piso ou parede e a outra no revestimento a ser instalado. Qualquer revestimento cerâmico de formato igual ou superior a 30×30 exige esse método. Uma camada de 20mm não tem o mesmo efeito que as desejadas duas camadas de 10mm. Lembre-se de colocar o produto no mesmo sentido no piso e na peça.
Para a aplicação, utilize uma desempenadeira quadrada de 10mm ou uma semicircular com raio de 10mm. A ideal é a com dentes redondos, que por norma não podem estar desgastados mais de 1mm. Além disso, não permita a utilização de desempenadeiras artesanais fabricadas na obra.
Mas não é só isso. Para uma perfeita aderência, o revestimento deve ser arrastado por 5cm nas duas direções, independentemente do tamanho da peça. Isso garante que os cordões de argamassa colante sejam completamente rompidos. Na sequência, é só retornar a peça para a posição original. Se todos os passos forem feitos corretamente, o trabalho ficará perfeito!
Para finalizar essa etapa, conheça o segredo do sucesso: o nivelador do piso. O assentador nunca deve abrir mão dessa importante ferramenta para a instalação fica perfeita. E preste atenção: niveladores frágeis ou de baixa qualidade podem comprometer o trabalho. Então, é necessário possuir um produto de ponta para garantir um serviço bem feito.
Pós-assentamento
Antigamente, parte dos pedreiros mergulhava os revestimentos em baldes de água antes da aplicação da argamassa. Com a evolução tecnológica, este processo se tornou desnecessário. O mesmo acontece com fazer força para a fixação das peças, martelar ou pular sobre o revestimento. Acredite, isso não funciona. E pior: essas medidas podem ainda danificar as peças. Lembre-se: usar a dupla camada de argamassa e arrastar as peças são as únicas técnicas eficientes. Portanto, fuja das pegadinhas e fique de olho na forma de trabalho do profissional contratado.
Uma dica valiosa para conferir se o serviço teve o sucesso esperado é “escutar o revestimento”. Se algo deu errado no processo, haverá um som oco entre a cerâmica e o contrapiso. Qual o risco disso? Além do incômodo barulho em um primeiro momento, com o passar dos anos a cerâmica pode trincar se algo cair sobre ela, causando um grande prejuízo. Lembre-se ainda que um contrapiso mal feito também gera problemas para revestimentos, podendo trincar a cerâmica.
Enquanto a fabricação de cerâmica é um processo industrial, o assentamento é artesanal. Por isso, não tenha pressa e prefira a qualidade de um trabalho bem realizado. Faça com cuidado e dedique tempo. Um dia a mais na obra garantirá uma década de revestimentos bonitos e funcionais. O assentamento não é um trabalho de força bruta, mas sim de delicadeza e capricho.
Se todas essas dicas forem seguidas corretamente, certamente o trabalho terá o resultado desejado. São ações simples, mas necessárias para evitar danificar as peças tanto durante o assentamento quanto futuramente, evitando trincas e descolamentos. Ficou com alguma dúvida? Deixe um comentário. Nossos profissionais terão o prazer de responder suas questões. Acesse o site da Pointer para conhecer detalhes sobre os Supercerâmicos e cerâmicas da nossa coleção. E continue acompanhando o nosso blog para mais informações valiosas.